quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A oração de Paulo pelos filipenses (Filipenses 1:9-11) está intimamente paralelo com a sua oração para os Colossenses (Col. 1:9-12).Ambas as epístolas foram escritas a partir da prisão romana mesmo na mesma época na vida de Paulo.

Ambas as orações foco na vida piedosa, mas cada um aborda a partir de uma perspectiva ligeiramente diferente.

Os filipenses eram gente afável, que para exercer um maior conhecimento e discernimento em seu amor. Colossenses também foram graciosa, mas sua devoção a Cristo estava sendo desafiada pelos hereges que ensinou que Cristo é insuficiente para a salvação e vida piedosa. A verdadeira espiritualidade, os falsos mestres, disse, se encontra em Cristo, mais filosofia humana, o legalismo religioso, o misticismo ou o ascetismo.
Paulo encorajou os fiéis de Colossos e refutados os falsos mestres, mostrando a absoluta suficiência de Cristo.

No início de sua oração de Paulo ressaltou a importância de ser controlado pelo conhecimento da vontade de Deus (que se revelou em Sua Palavra Esse é o significado da palavra grega traduzida como "cheia" no versículo 9."Conhecimento" traduz uma palavra que fala de uma profunda, penetrando conhecimento que resulte em mudança de comportamento. "Sabedoria e entendimento espiritual" se refere ao conhecimento que não pode ser conhecido através da razão humana ou filosofia. É transmitido pelo próprio Espírito Santo.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Espelho, espelho meu

Espelho, espelho meu

Uma das descobertas científicas mais importantes nas últimas décadas foi os neurônios espelho. Essa descoberta fará pelo estudo do cérebro o que a descoberta do DNA fez pela biologia. Os neurônios espelho são grupos de células no cérebro que se ativam da mesma forma, tanto quando o sujeito observa outros fazerem, como quando faz ele mesmo a ação. As pesquisas são ainda muito recentes, mas sugerem que aprendemos através de gravar e repetir, em nosso cérebro, as ações de outros e entendemos as intenções e sentimentos dos outros ao recordar de nossas próprias ações e sentimentos.

Há alguns anos um pesquisador surpreendeu o meio esportivo comprovando que um time de voleibol treinado assistindo jogos obteve resultados melhores do que outro que treinou exercitando os fundamentos do esporte. Agora vão ficando mais claras as razões. Também faz ainda mais sentido ouvir Paulo dizendo: “Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e observem os que vivem de acordo com o padrão que lhes apresentamos.” Fp 3:17. A vida cristã, tanto como o pecado, se aprende imitando. Isso deve nos fazer muito mais criteriosos como os movimentos e ações que observamos outros fazendo, na vida real, no cinema ou no vídeo game.

Gravamos em nossa mente as ações dos outros e tendemos a reproduzi-las. As crianças tem um sistema neural mais complexo, mais dispersivo e mais lento, mesmo assim podemos ver como repetem o modo de comer, sentar ou falar dos adultos à volta. No início da puberdade o cérebro começa a se tornar mais especializado e mais rápido, e os neurônios espelho começam a funcionar com maior eficiência. Parece que são principalmente eles que levam os adolescentes a repetirem os atos uns dos outros, criando ondas espontâneas no modo de vestir, de falar e de se mover. Essa é uma capacidade importante no ajuste social do adolescente. Por outro lado, como o cérebro racional demora mais tempo para amadurecer, o adolescente tem dificuldade em decidir o que deve e o que não deve imitar. Para isso, precisam contar com o critério dos adultos à sua volta.

Quando falamos de evangelização relacional, os neurônios espelho tem uma função chave. Nossa capacidade de imitar nos permite encontrar em nossa mente as palavras que o outro está dizendo, os gestos que está fazendo, os sentimentos que está demonstrando. Podemos compreender o outro e, do mesmo modo, nos fazermos compreendidos. Também devemos estar prontos a nos tornar modelo para que outros cresçam na fé.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

PROCASTINADOR VOCÊ?

Você é um procrastinador? Procrastinar significa adiar, demorar, delongar. Em outras palavras, é “empurrar com a barriga” e ir adiando aquilo que precisa ser feito. É como aquele reparo que você precisa fazer no carro, ou em casa, mas vai adiando, enrolando, e acaba por se passar muito tempo. As coisas ficam estagnadas ou regridem para uma situação pior.

Foi o que o autor da carta aos hebreus observou na vida de algumas pessoas: “Depois de tanto tempo, vocês já deviam ser mestres, mas ainda precisam de alguém que lhes ensine as primeiras lições dos ensinamentos de Deus. Em vez de alimento sólido, vocês ainda precisam de leite.” (Hb 5. 12 - NTLH). Essas pessoas eram procrastinadoras. Durante o tempo decorrido, [suficiente para uma grande evolução], escolheram adiar as coisas, enrolar, delongar.

É impressionante a consciência que temos daquilo que devemos fazer. Creio que quase cem por cento das pessoas sabem que devem cultivar um relacionamento com Deus, orar, ler a Bíblia, ajudar o próximo, evangelizar... crescer espiritualmente! Mais impressionante ainda é que estas mesmas pessoas vão procrastinando estas ações e acabam, com o tempo, não evoluindo nada em suas vidas.

Desculpas para adiarmos o nosso crescimento espiritual e procrastinar achamos aos montes: muitas atividades, falta de tempo, tenho coisas mais urgentes a fazer, medo, preguiça, estar em pecado, ter vergonha de Deus, falta de vontade, só quando for mais velho, amanhã eu faço, amanhã eu começo, amanhã eu acabo, não consigo, não posso agora...

Grandes questões precisam ser refletidas sobre esse assunto: até quando vamos procrastinar aquilo que Jesus mandou que fosse prioridade em nossa vida? “Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer...” (Mt 6. 33 – NTLH). Até quando vamos valorizar mais os tesouros do mundo e desvalorizar os tesouros de Deus? Até quando vamos ser criancinhas quando já deveríamos ser mestres?

Sempre que invertemos as prioridades dadas por Deus [para o nosso bem], andando na direção oposta a vontade Dele ou procrastinando aquilo que é nossa responsabilidade fazer, acabamos por, mais cedo ou mais tarde, sofrer as consequências. Por isso:

Abaixo a procrastinação!


Leia mais: http://www.esbocandoideias.com/2011/02/abaixo-procrastinacao.html#ixzz1EJIIkaut

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

você considera que o seu relacionamento com Deus está bom?


Refletimos muito pouco a respeito do relacionamento que temos com Deus. Parece-me que essa área de nossas vidas sempre vai sendo empurrada com a barriga e outras coisas “mais urgentes” vão tomando o seu lugar. Acontece também de às vezes nos acomodarmos, achando que já estamos num bom patamar no relacionamento com Deus. O fato é que vários homens, em diversas épocas, se surpreenderam ao analisar e perceber como o seu relacionamento com o Pai era superficial.

Um exemplo bastante forte disso é o de Jó. No início do livro que conta a sua história, vemos a descrição de um homem diferenciado: “Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal (...) Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.” (Jó 1. 1, 5)

Apesar de Jó ser um homem notável, diferenciado, e de transparecer a nós que tinha uma profundidade impressionante no seu relacionamento com Deus, nos surpreendemos com a permissão de Deus de uma provação tão grande em sua vida. Tudo lhe foi retirado. Família, bens, saúde; somente restou-lhe a vida sofrida, a dor. Mais surpreendente ainda é a declaração de Jó a Deus numa oração emocionante, feita em meio à sua difícil provação:

“Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem.” (Jó 42. 5).

Aquilo que transparecia a todos, a vida de relacionamento profundo que Jó parecia ter com Deus, caiu por terra pela própria boca de Jó em sua declaração. Afinal, Jó parece ter entendido o que Deus queria com a provação que lhe permitiu passar.

Diante da experiência de um homem como Jó, integro, reto, temente a Deus, que se desviava do mal, mas que, mesmo assim, concluiu que não tinha ainda uma experiência profunda o bastante de um relacionamento com Deus, eu me questiono: será que a minha experiência com Deus está no nível inicial de Jó (conhecer a Deus só de ouvir)? Ou meu relacionamento com Deus está num nível mais elevado (estou vendo verdadeiramente a Deus)?

Talvez seja o momento de uma reflexão verdadeira e, baseados nessa reflexão, tomarmos atitudes firmes para com essa importante área de nossas vidas, o nosso relacionamento com Deus. Às vezes estamos relaxados e precisamos mudar; às vezes estamos achando que está bom, mas precisamos ir mais fundo!

Em que nível está o nosso relacionamento com Deus? O nosso relacionamento com Deus está bom tanto quanto poderia estar?


domingo, 6 de fevereiro de 2011

Mais uma heresia da semana!!!!

A favelinha do céu da Sarah Sheeva

Trecho de pregação (?) da Sarah Sheeva na PIV Guarulhos – SP:


“Vocês sabiam que o céu não é como falam? Você sabia que o lugar que você morará no céu depende da sua santidade aqui?

Tá, quer um exemplo? Minha filha, teve a chance de conhecer o evangelho mais cedo que eu, que só encontrei Jesus depois de adulta. Com certeza ela morará mais perto de Jesus que eu!

Isso mesmo! Eu tive uma vida de artista, cheio da podridão da fama, freqüentei várias religiões, decepcionei muito Deus ao longo da minha história, mas ela não: Cresceu ouvindo o evangelho, eu paguei e ela foi matriculada e seus estudos são numa escola evangélica, onde os professores anexam os ensinamentos de Deus aos ensinamentos normais. E mesmo lá, é radical, não quer namorar nem ficar de gracinha com nenhum menino.

Além disso, vive do meu lado e convive com pessoas como minha pastora, Ludmila Ferber. Ela procura viver uma vida integra.

Como vive assim, morará num lugar melhor que eu. Mas minha meta é ser santa para conseguir um lugar ótimo nas ruas de Deus.

O que você prefere? Morar no condomínio fechado ou na favelinha do céu? Dê seu dizimo, não namore – compromisse (na visão dos 12 no Brasil, compromissar é o relacionamento a dois, mas sem toques), honre seu pastor, seu apóstolo, porque a favelinha do céu é melhor que o hotel cinco estrelas do inferno!”


Este pessoal do G12 (MIR12, etc.) está escrevendo uma "briba" própria, definitivamente! E este capítulo ai do IPTU celestial é um primor. É bonitinho, mas é doutrinazinha para criança dormir. Bíblia ZERO!

É mais um exemplo do farisianismo, da doutrina deturpada dos discípulos do Terra Nova.

Eu conheci Sarah Sheeva, batemos um papo na EXPOCRISTÃ e gostei dela, mas lamento ouvir tanta bobagem de sua parte, mesmo que a intenção tenha sido boa.

Culpa destes líderes do G12 que parece que jogaram a Bíblia fora e a trocaram por um saco de biscoitos da sorte e um livro de treinamento da Amway!

Imaginem esta gente vendo Jesus assentado com prostitutas e publicanos, dizendo: Mestre, o Senhor não pode comer com esta gente!

- Tanto mais morar perto deles, quando convertidos tais irmãos de passado terrível, estivessem no Céu! Os caras iriam querer despejar Jesus!

Entre os últimos que serão os primeiros e a surpreendente hipótese de Terra Nova ir para o Céu, o patriarca iria querer uma morada melhor do que a de Paulo, risos. Afinal, Paulo assassinou cristãos. Agostinho, coitado, ia morar num puxadinho da casa do Edir Macedo.

O que será que esta tal Ludmila Feber prega aos seus discípulos que não os fazem ver e enxergar que o Senhor escolheu e resgatou homens ruins e com grandes erros no currículo, desde o início dos tempos, para fazer a diferença e liderar milhões de vaquinhas de presépio murmuradoras, séculos a fora.

Eu cá fico até sem graça de desfilar os incontáveis exemplos nas Sagradas Escrituras a derrubar esta teoria da favela celestial. Sinto pena de tanta ignorância. E me canso de ver santidade ser confundida com adesão a doutrinas comportamentais, isto desde o início dos tempos, por uma gente que não consegue, por mais que queira, ter um encontro real e libertador com o Senhor.

E pior! Por conta desta frustração, vivem suas vidas debaixo da falsa autoridade de "apóstolos e patriarcas" e nas calças apertadas dos uniformes públicos da santidade aparente, que muito fazem por sua reputação junto ao seu grupo e nada fazem a quem tem fome ou precisa ser resgatado.

Olhem para os lados raça de víboras! Olhem para o alvo! Vão pregar às prostitutas e aos ladrões drogados, afinal, se eles se converterem talvez te convidem para suas coberturas com piscina na Ipanema celestial, risos.

Vão aos presídios e hospitais, pois lá estão quem o Senhor lhes ordenou visitar.

Tirem os olhos do umbigo, despertem da hipocrisia.

Mas não! A ordem é: Siga cegamente o seu apóstolo!

E o que dizem? - Pague o dízimo, e não buline! *

Esta é a síntese do "evangelho" do MIR 12!

Faça-me o favor!


Danilo Fernandes, Genizah


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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sete dicas para manipular uma igreja

Sete dicas para manipular uma igreja

Franklin Rosa



Pode até parecer hilário, mas essas dicas são uma coletânea de várias presepadas gospel que já presenciei de perto, ao vivo e a cores, nesses anos em que tenho me dedicado ao Evangelho.

Para vice-deuses, pai-póstolos, mãe-póstolas, apóstolos, bispos, pastores, presbíteros e todos os interessados em ter um culto e uma comunidade atraente, que se renda aos seus pés sem questionamentos nem argumentações.

Porque me limitei em 7? O 7 é um número profético, o número da perfeição e dá sorte. He!He!


1ª Contrate cantores gospel que mexam com as emoções. Não se importe se o cachê for o olho da cara, o importante é tocar no mais profundo dos sentimentos e fazer o povo chorar, rir, gritar, andar de quatro na unção do leão, do cachorro, do macaco, etc. O povo gosta de dinamismo, e se não tiver “baderna” santa que traga diversão, você vai ser chamado de caretão!

2ª Seja um “Expert” em invenções sobrenaturais. Aprenda urgentemente a elaborar “Profecias, Revelações, Visões, Línguas Estranhas, Unções do Paletó e do Sopro Divino”, e demais peculiaridades do gênero. Isso é tiro e queda. Não se esqueça que quando estiver operando esses “dons”, tem de passar credibilidade, e para isso, chore, faça cara de contrito, dê alguns pulinhos, e se possível, arrisque até salto mortal ou golpes de Jiu-Jitsu evangélico. AH! E o mais importante: Diga em alto e bom tom: “ASSIM DIZ O SENHOR!

3ª Quando for pregar, seja astucioso. Use texto fora do contexto com pretexto, porque assim você consegue colocar cabresto. Seja fanfarrão mesmo, de carteirinha. Por exemplo: Se você gosta que as pessoas reajam as suas pregações, use o texto de Atos 12:21-23 e diga que quem não berrar glória à Deus nem aleluia, vai morrer sendo comido de bicho como foi Herodes. Para que seus asseclas não se aprofundem nas escrituras e descubram sua superficialidade, use o texto de 2ª Coríntios 3:6 e diga sistematicamente que a letra “mata”, mas o Espírito vivifica. Se você é do tipo que não gosta de modernismos na indumentária nem na aparência dos seus súditos, sugiro que sublinhe em sua Bíblia textos como: Levítico 19:27, 1ª Pedro 3:3 e Eclesiastes 1:2. Esses são os melhores para você fazer uma lavagem cerebral e dizer que não pode cortar cabelo, usar jóias, passar maquiagen, jogar futebol, pois afinal, “tudo é vaidade”!

4ª Promova campanhas de prosperidade diariamente. Se você quiser, existem até empreendedores evangélicos que vendem “KITS CAMPANHA” pronta entrega, com pontos de contato inclusos como: (cruzinha, rosinha, estacazinha, sabonetinho, perfuminho, etcétarazinha) é show! Na Segunda faça a corrente da empresa própria, terça da fazenda própria, quarta da casa própria, quinta do jatinho próprio, sexta do iate próprio, sábado da ferrari própria, e no domingo, pra torcer o braço de Deus sem dar chance à Ele de dizer não, oriente-os a fazer o sacrifício pessoal, dar o tudo deles (o leite da criança, a passagem do ônibus, até as calças se necessário) exigindo seus direitos. Ah! Sua igreja vai ficar lotada todos os dias de crente centrado em si mesmo, de consumistas selvagens em nome de gezuis!

5 ª Seja frenético, especialize-se em ato profético. Junte um pessoal e bata 4 estacas nas 4 extremidades de sua cidade e leve seu povo a bradar: “Essa cidade pertence ao Rei Jesus”, 21 semanas sem falhar. Você vai motivá-los a orar pela cidade. Faça o cerco de Jericó em volta de sua Igreja e dê sete voltas com a turba clamando: “As muralhas vão cair”, você notará a diferença no evangelismo, pois eles derrubarão as portas das casas se preciso for para falar de Jesus. Se sua região tem influências demoníacas, alugue (para aqueles que não pertencem ao ministério do “MALACHEIA” nem do “NABUCOTERRANOVA” e não podem comprar) um helicóptero ou um teco-teco, arregimente sete apóstolos vestidos de branco (se não tiver os dito cujos pode baixar o nível e usar até os diáconos da Igreja se preciso for), mas não se esqueça de levar um barril de azeite de Israel e orientá-los a lambrecar a cidade do alto gritando: “Sai Exu Boiadeiro em nome de gezuis”. Vai ser sucesso absoluto, renderá até primeira página de Jornal, e você se tornará o herói deles!

6ª Seja um difusor do cristianismo judaizante. Do evangelho meia boca. Nem lá nem cá. Um pé no velho e um no novo testamento. Objetos como: candelabro, arca da aliança, bandeira de Israel, são indispensáveis para a decoração do seu templo/tabernáculo hebraico. Convide ativistas do hebraísmo que flertam com o cristianismo, para serem preletores em dias de festa. Eles carregam consigo um ar de espiritualidade diferenciada. Se você precisar eu conheço um que vem a caráter. O cabra é “bão” e tem a unção do “Pedala Robinho”, derruba gente de montão. A tira-colo vem um outro com Shofar, e a hora que o menino sopra o instrumento, é um “xororô” danado. É sapato de fogo, aviãozinho, unção da lagartixa, o frenesi come solto, e o povo é estuprado psicologicamente pedindo: “Eu quero é mais!”. Se pelo menos uma vez por ano você trazer um desses ao seu aprisco, o povo será “RÉ-NOVADO”, e você ganha a confiança de todos com a credencial de “Pastor Espiritual”.

7ª Matricule-se em um curso de artes cênicas. Faça do altar um palco, do templo um circo, do povo uma platéia passiva. Aqui não existe nada fixo. Alterne os papéis. Se preferir pode fazer o gênero “Dramalhão”, que está sempre na provação. Tens a opção também junto a ala feminina do “Brad Gospel”, aquele que conquista só no olhar (é claro, se não fores o rascunho do mapa!). Existirão dias em que você poderá encarnar o velho e saudoso “BOZO”, e fazer a galera se borrar de rir. Experimente também o “David Copperfield”, invente e faça desaparecer tumores malígnos que nunca existiram. Está bem na moda também o “Dr. Hollywood”, lipoaspiração pentecostal. Ou uma última sugestão: “O ghostbuster”, faça campanhas do descarrego, corredor do sal, contrate alguns endemoninhados profissionais, e coloque os “bicho” de ponta cabeça pra igreja ver o quanto você é fera! Eles irão temê-lo e reverenciá-lo!

Depois de seguir essas 7 dicas, você está apto e credenciado a “Déspota Espiritual”. Parabéns!


Mas não se esqueça que também ouvirá:
“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi, abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” Mateus cap. 7 vs 21 ao 23.


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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Sexo Entre Jovens: Coando o Mosquito e Engolindo o Tiranossauro


Carlos Moreira

Pastor, sexo antes do casamento é pecado?”. Se você é um clérigo ou um líder, esta é uma das perguntas que você mais ouve quando está no meio de jovens. Obviamente, a grande maioria responde: “sim, é pecado”. E eu, o que penso sobre o tema? Bem...

Eu penso que a igreja trata a questão como se ela não existisse, quase com desdém. O “problema” só se materializa quando aquele casalzinho que senta lá no canto, acompanhado ou não da família, nos procura no gabinete pastoral para informar-nos que, em 9 meses, teremos mais um membro para ser batizado na família de Deus! Aleluia!...

A verdade é que a igreja, normalmente, faz vista grossa para essa questão. O casal está ali, juntinho, namorando e, se não der bobeira, se transar com camisinha, se fizer tudo direitinho, não vai ser muito incomodado pela ortodoxia doutrinária vigente. Aqui, ali, terá de ouvir coisas do tipo: “fornicação é pecado”; “quem transar antes de casar perde a benção de Deus”; “masturbação entristece o Espírito”; e por aí vai... Ora, isso tudo, com um pouco de cinismo e cara de pau, dá para ir levando. Dá?...

Agora, quando a “bomba” explode, e o bebê está a caminho, aí a coisa muda de figura, pois todo mundo fica furioso, sobretudo a “fariseada”. Engravidou, tem que casar! Será?... O casalzinho, coitado, será exposto aos extremos, execrado, em alguns casos, ficará afastado temporariamente da Ceia, ou, em outros, submetido a uma “disciplina” maluca qualquer. Quase certamente, sofrerá muito mais do que seria preciso, contudo se tornará um “exemplo” para todos!

Ora, em tais situações, as conseqüências, obviamente, virão em curtíssimo prazo, pois, sem apoio da comunidade, sem orientação e, em muitas situações, sem a ajuda da própria família, o jovem casal, sem qualquer preparo para a vida conjugal, estará separado em 1 ou 2 anos no máximo. Estou, neste momento, com um caso deste na igreja, herdado de outra “comunidade”...

Quer falar sério sobre o tema? Quer tratar a situação com coragem? Então vamos às Escrituras. Qual o padrão bíblico para casamento? Vou simplificar: deixar pai e mãe, ou seja, possuir capacidade de romper os vínculos emocionais e financeiros com a família; voto público, que é assumir para a sociedade, seja pela via do casamento civil ou do religioso, que os dois passam a constituir uma família, com todas as implicações vigentes; e, finalmente, manter relação sexual.

Nos dias de Isaque e Rebeca a coisa era assim, muito simples. O garoto começava a se coçar demais, olhava as cabras de forma estranha, e aí o Pai, macaco-velho, dizia: “este menino está precisando casar”. Arrumava-se uma noiva, da parentela mesmo ou da vizinhança, desde que fosse da mesma fé, o pai doava ao filho um pedaço de terra, meia dúzia de cabras, uma vaca leiteira e pronto! O sujeito entrava na cabana com sua “gazela” e estava tudo consumado. Que benção!

E como é hoje? O menino e a menina chegam aos 15, 16, 17 anos e começam a namorar. Estão terminando o ensino fundamental e ainda terão pela frente o vestibular e 4 ou 5 anos de faculdade. Vencida esta etapa precisarão trabalhar, conseguir um bom emprego. Em seguida, vão comprar um carro legal, depois o apartamento financiado e, só então, poderão pensar em se casar. E olha que eu estou falando de jovens cristãos sérios, que começaram a namorar com o propósito de, um dia, se casarem. Mas, convenhamos, eles são à exceção da exceção da exceção!

Ora, eu sei, por experiência, que a grande maioria da meninada quer é curtir a vida, “ficar” bem muito ao invés de namorar, que dá muito mais trabalho, transar o tanto que puder, pois muitas relações darão mais experiência – trágico equívoco – e, só quando se estiver chegando na casa dos 30 é que começarão a desacelerar o “motor” para pensar em constituir algo sério, ou seja, casar.

Agora, uma questão: pensando no primeiro exemplo, o do jovem casal cristão sério, que começou a namorar cedinho, o que eles farão para segurar os hormônios nesta sociedade erotizada na qual vivemos, onde propaganda de pneu tem mulher pelada? Me responda mesmo: dos 15 até chegarem aos 30 anos, quando estarão em condições, dentro dos padrões estabelecidos em nossa cultura, para se casar, como eles lidarão com estas questões? Vão jejuar e orar? Ora meu mano, faça-me o favor... Você fez isso?

Aí vem a igreja, e seus ilustres representantes, naquela santidade medieval, e diz para o casalzinho: “olha, vocês devem se guardar um para o outro. Sexo antes do casamento é pecado, viu?”. E fica a meninada com a pulha na cabeça: transar ou não transar, eis a questão! E ainda tem umas almas sebosas que dizem: “quem estiver abrasado, então que se case”. Ótima solução! Quero eu lhe dizer que o sujeito não está abrasado não, ele está em chamas já há muito tempo! Isso é que é fogo!

Na verdade, em determinadas circunstâncias, só existem dois caminhos: como pastor, sei o que estou afirmando: ou o cara deixa a namorada “em paz” e vai para a internet ver sacanagem de todo tipo e, como o pecado só se aprofunda, pois “um abismo chama outro abismo”, mas cedo ou mais tarde ele estará com prostitutas em sua cama, ou vai transar com a “irmãzinha” e ficarão os dois num complexo de culpa sem fim, pois recairá sobre eles toda a ortodoxia protestante dogmática e fundamentalista pregada e inoculada em suas mentes durante anos. Estou exagerando?!

Alegre-se, jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento”. Ec. 11:9.

Estou eu aqui aconselhando os casais de namorados a transar? Não coloquem palavras em minha boca! Sou defensor de uma teologia liberal e por isso não levo em consideração os preceitos de santidade das Escrituras? Vocês não me conhecem para afirmar isto. Então, o que estou querendo dizer, afinal? Duas coisas: discernirmos o tempo em que vivemos, com todas as suas idiossincrasias, e investirmos na formação de uma geração que tenha uma consciência compatível com o Espírito do Evangelho. O mais, queira me desculpar, é tapar o sol com a peneira, é tratar da conseqüência, e não da causa, é jogar o “lixo” para debaixo do tapete.

O texto de Eclesiastes nos dá uma dica do que podemos fazer! Ensinar os jovens! Podemos dizer-lhes “façam suas escolhas, tracem seus caminhos, sigam suas rotas, construam seus mapas, aproveitem a vida! Mas saibam: tudo na existência humana tem conseqüência, pois há um princípio bíblico que afirma que aquilo que o homem semear, isto também ceifará”. Fato é que Deus criou o sexo e o casamento com um propósito e, só imersos em Sua vontade, nos realizaremos em nossa sexualidade e conjugalidade.

Olha moçada, namorar com 10, 20, 30 pessoas diluirá sua alma, banalizará em seu coração o significado de relacionamento, tornará o sexo coisa trivial e não aquilo para o qual ele foi concebido. Você perderá todas as referências sobre lealdade, amizade, cumplicidade e, dificilmente, será capaz de construir uma família sadia, um casamento bem sucedido, uma relação para toda a vida, pois a frase “que seja eterno enquanto dure”, fica linda do ponto de vista da poesia, mas, existencialmente falando, é um desastre sem precedentes.

Sei que este é um tema que ninguém quer tratar, ou escrever, pois é “nitroglicerina” pura! Almocei hoje com um amigo que me disse: “tu vais mexer nisso?”. Eis aí um de nossos problemas: evitar lidar com o que está diante de nossos olhos! A igreja, no que diz respeito a estas questões sexuais, e olha que eu estou só levantando a ponta do iceberg, prefere coar o mosquito e engolir o tiranossauro rex, é viver no “faz de conta”. Eu, perdoem-me a sinceridade, prefiro engolir o mosquito e, de preferência, com Coca-Cola.


Carlos Moreira é culpado por tudo o que escreve. Está convencido de que a verdade e a consciência são os grandes investimentos que a igreja pode deixar de legado aos jovens de hoje. Ele escreve aqui no Genizah e na Nova Cristandade.



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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

carta a Juventude Brasileira!

Carta à juventude:


Publicado por Rafael Feijão Em 01 – February – 2011

Satisfação total, família.
Essa é uma carta para a juventude de todas as igrejas do Brasil, aos adolescentes e jovens
Hoje é dia 31 de janeiro de 2011 e estou sentado no meu computador escutando uma música que diz: “Você não vai desistir de viver, vai? Não vai parar e deixar tudo para trás, vai? Não vai querer perder, vai?”. Escrevo essa carta lembrando de uma promessa que está no livro de Daniel: “O povo que conhece o seu Deus se tornará forte e ativo”.
O que nós temos feito como igreja? Qual tem sido o nosso compromisso com Cristo? Porque estamos deixando o ministério de adolescentes e jovens morrer? Porque estamos mais preocupados com os nossos estudos e com a nossa formação acadêmica do que “Buscar primeiro o Reino”? Porque não estamos honrando os nossos pais, ou melhor, porque não estamos honrando o próprio Deus que tem feito tanto por nós e ainda somos ingratos em quase todos os momentos, se não em todos eles?
Na última semana de janeiro participei de um impacto evangelístico chamado “Impacto Arena P.E.A.C.E.” em Duque de Caxias no Rio de Janeiro. Algumas coisas me chamaram a atenção naquele impacto e eu me perguntava: “o que estou fazendo aqui?”. No último dia do “Impacto Arena P.E.A.C.E.” uma declaração de uma pessoa chamou a minha atenção e mudou a minha vida e do meu ministério. Essa pessoa disse o seguinte: “Feijão, você é o melhor líder. Quando saíamos pra evangelizar, quando você falava, me evangelizava também.” Essas palavras mudaram a minha vida de uma forma extraordinária e eu vou te dizer por quê.
É fácil ir para um lugar onde existem pessoas que não conhecem você e falar do amor de Deus para essas pessoas. Mas porque eu não falo do amor de Deus para pessoas que sempre andaram ao meu lado? Porque eu tive que ir para um lugar desconhecido e ouvir essa declaração de uma pessoa que passou apenas sete dias comigo e nunca ouvi essa declaração de pessoas que passaram um semestre comigo, de pessoas que passaram anos ao meu lado caminhando comigo e nunca disseram: “Feijão, quando ando do seu lado sou abençoado pelas palavras que você fala e pela sua vida”. Porque eu nunca ouvi isso? Porque eu não vivia o amor de Deus de fato e de verdade, apenas de língua e de palavra. Estava enganando a mim mesmo, eu estava cego e nu. Estava perdido, mas no dia 29 de janeiro o Senhor me achou. Estava nu, mas fui vestido pelo sangue de Cristo. Estava com sede, mas bebi da água e nunca mais terei sede.
Quero chamar a nossa atenção para a realidade que estamos vivendo, ou melhor, que estamos deixando morrer. As nossas igrejas estão morrendo. Os jovens e adolescentes das nossas igrejas já não estão como antes, mas ainda creio no Senhor. Ainda creio que essa situação possa se reverter se nós nos levantarmos como povo do Senhor e acreditar realmente que o “Povo que conhece o seu Deus se torna forte e ativo”. Em de fato “não se envergonhar do evangelho porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”. Eu creio e você? Eu creio no que está escrito e diz o seguinte: “Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos”. O que vamos fazer, família? Vamos continuar vivendo mornos? Sem o amor em nossos corações? Não viver esse amor de fato e de verdade?
Escrevo essa carta, família, crendo que seja um momento de nos levantarmos como igreja e transformarmos não a vida daqueles que andam ao nosso lado, mas peço para que o Senhor reine em nosso coração, que transforme as nossas vidas. Que o Senhor torne o nosso coração de pedra em um coração de carne. Um coração que sinta amor de verdade e não um falso amor domingueiro, aquele amor de culto, aquele amor de acampamento, aquele amor de retiro, que passa. Não quero um falso amor por almas, porque do que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma. Um falso amor pelo ministério de louvor, de coreografia, de teatro, ministério seja lá qual for, mas se não tiver amor é melhor acabar com ele. A árvore que não dá frutos é cortada e lançada no fogo e hoje eu tenho a certeza de que sem Cristo eu nada sou. Do que adianta ter um falso amor pela nossa própria vida? Creio que o amor de Deus pode transformar as nossas vidas, família.
E você, crê? Ele transformou a minha.
Leia, pense e passe essa carta pra frente. Ela pode salvar um ministério. Ela pode salvar uma vida. Ela salvou a minha.


Rafael Feijão - Igreja Batista da Serra

Nova Friburgo – RJ